
Ela havia sido presa por pichar a estátua “A Justiça” durante os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão importante em relação à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos. Ela havia sido presa por pichar a estátua “A Justiça” durante os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. Na sexta-feira, 28 de março, Moraes substituiu a prisão preventiva por prisão domiciliar.
Além da prisão domiciliar, o ministro impôs várias medidas cautelares para garantir a ordem pública e evitar novas ações antidemocráticas. As medidas incluem:
– Uso de tornozeleira eletrônica: Para monitorar os movimentos de Débora Rodrigues dos Santos.
-Proibição de utilização de redes sociais: Para evitar que ela continue a disseminar informações ou incentivar ações antidemocráticas.
– Proibição de comunicação com demais envolvido: Ela não pode se comunicar com outras pessoas envolvidas nos atos do 8 de janeiro.
– Proibição de conceder entrevistas: Ela não pode conceder entrevistas a qualquer meio de comunicação, incluindo jornais, revistas, portais de notícias, sites, blogs, podcasts e outros, sem a autorização expressa do STF.
– Restrições a visitas: Ela só pode receber visitas de seus advogados regularmente constituídos, pais, irmãos e outras pessoas previamente autorizadas pela Corte.
Essas medidas visam garantir que Débora Rodrigues dos Santos não continue a participar ou a incentivar atos antidemocráticos e que respeite a ordem pública. A decisão do ministro Alexandre de Moraes é um exemplo da atuação do Supremo Tribunal Federal em proteger a democracia e a ordem jurídica no Brasil.