O Deputado Estadual Eduardo Suplicy foi o primeiro parlamentar a se manifestar publicamente contra a proposta de implementação de um pedágio na ligação entre os municípios de Chavantes e Canitar. Em um ofício enviado ao presidente da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), Suplicy destacou os graves impactos sociais e econômicos que a medida pode causar, afirmando que “a implementação desse pedágio seria uma afronta ao direito de ir e vir”.
O parlamentar ressaltou que o pedágio traria impactos devastadores para a economia local, já fragilizada, afetando trabalhadores, pequenos comerciantes, famílias que dependem do trajeto para suas atividades cotidianas e pacientes que necessitam de médicos especializados na cidade de Ourinhos. Ele também chamou atenção para os danos à educação, apontando que “estudantes, que já enfrentam dificuldades para continuar seus estudos, poderiam abandonar suas trajetórias educacionais devido aos custos adicionais de deslocamento”.
Suplicy reforçou que a medida poderia aumentar as desigualdades sociais e comprometer o desenvolvimento regional, apelando para que a ARTESP reconsidere o projeto. “Contamos com o apoio de todos para buscar soluções que respeitem os direitos da população e promovam a inclusão e o bem-estar de todos os cidadãos”, concluiu o parlamentar.
Enquanto Suplicy demonstra preocupação com a população diretamente afetada, os parlamentares eleitos na região ainda não se manifestaram oficialmente sobre o tema. Jailton Ferreira, líder do movimento Pedágio Não, afirmou ter tentado contato com o Deputado Ricardo Madalena para discutir o impacto do pedágio, mas, até o momento, não obteve retorno. Jailton expressou sua insatisfação com a falta de diálogo, ressaltando que “os deputados regionais só lembram de Canitar, Chavantes, Ipaussu, Bernardino de Campos e outras cidades da região quando precisam de votos. É bom o povo saber quem está do lado deles e quem só aparece para as eleições.”
A ausência de um posicionamento mais claro tem gerado insatisfação entre os moradores da região, que esperavam maior comprometimento dos representantes locais. Apesar disso, o movimento Pedágio Não segue mobilizado, buscando apoio de lideranças políticas e sociais para convencer a ARTESP a reconsiderar essa medida, considerada prejudicial à população e ao desenvolvimento regional.
É fundamental unir forças para convencer as autoridades a reconsiderarem essa medida prejudicial à população de Canitar, Chavantes e cidades vizinhas. Cada compartilhamento pode fazer a diferença, ampliando a visibilidade dessa causa e garantindo que os representantes locais escutem a voz do povo.
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