Animal foi resgatado com vida, mas morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em UTI de um hospital veterinário. Família disse que iria adotar a cadela caso ela sobrevivesse.
Uma cachorrinha foi resgatada com vida após ser atropelada por um carro. O animal viajou por mais de 100 km de Pernambuco até a Alagoas preso ao para-choque do veículo, mas acabou morrendo horas depois. Em entrevista ao g1, a esposa do motorista disse que o casal tinha esperança que o animal sobrevivesse.
“Já tínhamos dado o nome dela de Estrela e queríamos adotá-la. Muito triste que ela não tenha sobrevivido”, disse Bruna Guedes.
Bruna viajava da Paraíba para Alagoas de carro com o marido, o seu filho bebê e mais duas sobrinhas. O acidente aconteceu na cidade de Palmares, interior de Pernambuco, por volta das 20h.
“Estava muito escuro! A cachorra se assustou com um caminhão e partiu para o nosso lado da pista. Na hora, sentimos o impacto da batida, mas estava muito escuro, estávamos com o bebê no carro, não tinha sinal de celular e não tinha como parar. Não vimos que ela ficou presa”.
A família só viu que tinha um animal preso ao para-choque do carro quando chegou a Maceió. O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para fazer o resgate. Segundo a assessoria da corporação, o animal apresentava sinais de fraqueza e tinha dificuldade de se manter em pé.
Como não existe uma clínica pública que atenda animais feridos por atropelamento em Maceió, o casal levou a cadela para um hospital veterinário particular. O animal precisou ser internado na UTI, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.
“Ficamos muito impactados, pois temos cachorros. Levamos a cadela para o hospital mais caro da cidade, ela foi internada, pagamos R$ 2.500 da internação dela, e pagaríamos o que fosse necessário para ela sobreviver”.
Como acionar o resgate
Em casos de atropelamento de animais em rodovias, o Corpo de Bombeiros recomenda acionar o resgate através do número 193.
No caso de atropelamento de animais domésticos, o indicado é prestar os primeiros socorros evitando movimentos bruscos que possam agravar os ferimentos do animal.