Família da criança era tutora do animal há oito anos e parentes disseram que Heitor convivia com o pitbull.
De acordo com a PM, o ataque aconteceu por volta das 15h. Heitor Livramento Cardoso de 4 anos estava em casa com a mãe, Lorrayne de Souza Livramento, e o pai, Willian Cardoso.
O pai teria ido até a casa de um vizinho e, quando retornou, percebeu que o cachorro estava atacando o seu filho.
Foi Willian quem socorreu a criança e a levou para o hospital com ferimentos no pescoço e na cabeça.
Os médicos que viram Heitor disseram aos policiais militares que, possivelmente, a causa da morte foi hemorragia devido a perfuração de grandes vasos no pescoço e exposição de calota craniana.
A polícia foi acionada para ir até o Hospital São Marcos, onde a criança deu entrada já sem vida.
Os pais da criança ficaram em estado de choque e também precisaram de atendimento médico.
O corpo de Heitor foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Colatina, também no Noroeste do Estado, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
Ainda de acordo com a PM, um amigo e vizinho do pai da criança, que é policial militar, se prontificou a buscar documentos pessoais da família, solicitados pelo hospital.
Entretanto, o policial disse que foi atacado ao tentar entrar no quintal e que testemunhas tentaram parar o cachorro a pauladas, sem sucesso.
Devido a situação, o militar sacou a arma e efetuou dois disparos contra o animal, que morreu.
Questionado sobre o cachorro, o vizinho disse que foi para o hospital logo em seguida, e não soube responder sobre o paradeiro do animal.
A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação e detalhes não serão divulgados, no momento.
Familiares acreditam que o barulho dos fogos que eram soltos na cidade em comemoração ao Dia das Crianças e o feriado de Nossa Senhora de Aparecida podem ter deixado o cachorro irritado.
“O cachorro era dócil, era bem cuidado. Porém, na cidade havia festa de Nossa Senhora Aparecida. A gente acredita que talvez por conta de fogos ele deve ter ficado agitado mas não é nada certo”, disse a prima.
A prima também contou ao g1 que os pais estão em choque.
“Heitor era alegre demais, brincalhão e capoeirista. Estão todos sem acreditar. O pai está desolado, a mãe chora e chama pelo Heitor o tempo todo. Ainda não acredita que ele se foi”, relatou.
Nossos sentimentos aos familiares e amigos, que Deus conforte o coração dos Pais neste momento de dor e tristeza.
Fonte: G1