O crime aconteceu no município de Rio Largo, região metropolitana de Maceió. No momento do assassinato, Laura estava sozinha em casa com a mãe, Thamiris de Oliveira Braga, de 35 anos, que foi presa em flagrante.
A advogada da mulher informou que a cliente afirmou que não sabia que tinha matado a filha. “Estava deitada na cama e quando viu, a criança já estava ensanguentada. Ela correu, abraçou [a menina] e começou a gritar para os vizinhos ajudarem”.
Os peritos encontraram sangue em tosos os cômodos da casa, sendo que a maior concentração de estava no banheiro e na cama da menina. Um tio da criança foi avisado por vizinhos, que disseram ter ouvido gritos vindos de dentro da casa. Ele então arrombou a porta na tentativa de salvar a criança.
Ao adentrar na casa, ele viu Laura ensanguentada e a mãe totalmente transtornada, jogando objetos para evitar que ele se aproximasse da vítima. O pai da criança estava no trabalho no momento do crime.
O IML de Maceió negou que Laura Maria Nascimento Braga, de 7 anos, tenha sido estuprada. A informação tinha sido divulgada pelo Hospital Ib Gatto Falcão, para onde a criança foi levada.
De acordo com o exame de necropsia, divulgado nesta segunda-feira, Laura morreu por choque hemorrágico. O médico-legista responsável pelo exame cadavérico explicou que não há sinais evidentes de que a menina tenha sofrido violência sexual. Além das perfurações, os peritos identificaram hematomas no rosto e na cabeça da criança.
“A menina veio a óbito devido ao choque hemorrágico, decorrente dos ferimentos no tórax provocado por um instrumento perfuro-cortante, tipo arma branca. No exame não foi constatado sinais evidentes de violência sexual na criança”, disse Joelson Rodrigues.
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Fonte: G1