Menino havia sido submetido a cirurgia para retirada de amígdalas em um hospital particular no dia 18 e teve complicações
Um menino de 5 anos de idade morreu na tarde de quinta-feira (4), em Araçatuba (SP), possivelmente em função de complicações após ser submetido a uma cirurgia para remoção de amígdalas, realizada duas semanas antes. Ele, que seria filho de policial militar, chegou a ser atendido no pronto-socorro municipal, onde deu entrada desfalecido, e não respondeu ao tratamento.
A assessoria de imprensa da Prefeitura, responsável pelo pronto-socorro, divulgou nota informando que a criança deu entrada na unidade por volta das 12h30, nos braços de um policial militar. Ela apresentava sangramento abundante na boca e nariz, tinha pupilas dilatadas e os lábios escuros.
Segundo o que foi informado, imediatamente as equipes iniciaram as manobras de reanimação cardiopulmonar, mas o menino não apresentou reação, permanecendo com sangramento, até ser constatado o óbito.
Cirurgia
Ainda de acordo com o que foi informado, a mãe do menino informou que ele havia sido submetido a cirurgia para retirada de amígdalas, realizada no Hospital Unimed no dia 18 de junho. O procedimento teria ocorrido com complicações, sendo necessárias outras intervenções e, inclusive, transfusão de sangue.
Na quinta-feira, a criança estava com a avó quando começou a sangrar e desmaiou. A mãe do menino não soube informar por quando tempo ele estava desacordado. De acordo com o que foi informado, a avó pediu ajuda aos vizinhos, que acionaram a Polícia Militar, que ajudou a fazer o transporte até o pronto-socorro mais perto.
Ainda segundo o que foi informado, inicialmente a ideia era apresentar o menino no Hospital Unimed, onde foi realizado o procedimento cirúrgico, mas devido à gravidade do quadro clínico, os policiais optaram por levá-lo ao pronto-socorro municipal, para agilizar o atendimento e a tentativa de reanimação da criança.
Um boletim de ocorrência foi registrado para o corpo ser encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico, que apontará a causa da morte. A reportagem já entrou em contato com a assessoria de imprensa do Hospital Unimed e aguarda uma nota sobre o caso.
Siga a nossa página Chavantes Notícia