O bombeiro militar E.A.V., de 42 anos, é suspeito de matar a namorada e os dois filhos dela, de 12 e 20 anos, em Apiaí, interior de São Paulo, após furtar uma arma do quartel onde estava lotado, na mesma cidade.
O crime ocorreu por volta das 21h50 dessa quinta-feira (16/5), na casa de Josilene Paula de Rosa, 39, onde um vizinho que chegava do trabalho afirmou, em depoimento à Polícia Civil, ter visto o bombeiro conversando com a mulher, instantes antes do triplo assassinato.
A testemunha teria ouvido Josilene afirmar: “não quero mais [namorar] … você tem que entender”.
No intervalo de aproximadamente uma hora, o bombeiro teria furtado a arma do quartel e retornado para a casa da ex-namorada. Foi quando o vizinho afirmou ter ouvido ao menos sete tiros. Testemunhas também ouviram gritos. A Polícia Militar foi acionada.
Enquanto se deslocavam para a casa, no bairro Santa Bárbara, os PMs foram informados via rádio que o provável autor dos tiros teria fugido em um Chevrolet Astra prata.
Chegando na residência, os policiais encontraram Josilene morta, com três tiros, dos quais dois no peito, atrás da porta de seu quarto. O filho mais novo dela, Arthur Franco Rodrigues Cardoso, 12, estava sem vida no corredor próximo ao quarto, usando pijamas, ferido com três tiros, um deles nas costas. Seu irmão, Gabriel Henrique da Rosa Miranda, 20, foi encontrado assassinado no chão da cozinha com três tiros, nas regiões do abdômen, tórax e ombro.
Carro abandonado e fuga
Segundo a polícia, o bombeiro estaria de folga e estacionou seu carro, modelo Astra, próximo à casa da vítima. Ele fugiu mancando do local, de acordo com testemunhas, e usou o veículo para fugir.
O Astra foi encontrado, batido e abandonado, nas proximidades de Guapiara, cidade distante 61 km do local do crime.
“O investigado teria batido [o carro] na guarda de reio e se embrenhado na mata em seguida”, diz trecho de relatório policial.
Ednei não havia sido preso até a publicação desta reportagem.
A arma usada no crime seria uma pistola Glock, calibre ponto 40, pertencente o Corpo de Bombeiros da cidade do interior. O armamento ainda não foi localizado.
O caso é investigado como triplo homicídio qualificado e feminicídio, quando a vítima é morta por causa de sua condição de gênero feminino.
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Fonte: Metrópoles