Foram exumados nesta terça-feira (7) os corpos de Kyara Kethelen, que morreu em 2016 quando tinha 1 ano, e de Ícaro Kaique, que morreu em 2021 quando tinha 3 anos. A Polícia Civil investiga se os irmãos foram envenenados pela mãe deles, que está presa desde novembro de 2023. Ela nega que tenha assassinado os filhos.
Quando foi presa, a mulher confessou em depoimento à polícia que tentou matar a própria mãe, avó das crianças. A idosa não faleceu, mas ficou em estado vegetativo. A polícia acredita que a mulher envenenou a mãe porque ela teria desconfiado da morte dos netos e ameaçou denunciá-la.
“O objetivo é saber se há vestígios de veneno nos corpos. Só das crianças, porque a avó está em estado vegetativo. Vou aguardar os laudos para concluir a investigação”, disse o delegado Arthur César, da Delegacia de Homicídios.
As crianças foram sepultadas à época sem passar pelo Instituto Médico Legal (IML), já que a mãe não autorizou fazer a necropsia e alegou morte de causa natural. Por isso não foi emitido laudo quando elas morreram.
Em novembro de 2023, a mãe das crianças foi à Central de Flagrantes registrar queixa de uma ocorrência qualquer. Quando os policiais lançaram o nome dela no sistema, descobriram um mandado de prisão em aberto.
A suspeita de envenamento das crianças só surgiu em 2021, meses após a morte do filho mais velho, quando a avó das crianças foi levada em estado grave para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde os médicos desconfiaram de que ela tinha ingerido veneno.
No hospital, foram solicitados exames específicos que comprovaram a presença de veneno no organismo da idosa.
Durante as investigações, a polícia descobriu que a mulher presa tinha feito consultas na internet sobre como disfarçar sabor de veneno na comida.
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Fonte: G1