Uma grávida foi morta a tiros e o corpo foi encontrado em uma área de mata no bairro Village do Sol, em Guarapari, na tarde deste sábado (6). O corpo da atendente Nadyane Santana, de 20 anos, apresentava marcas de agressões.
Segundo a família, a jovem saiu de casa na noite de sexta-feira (5) quando disse à família que encontraria uma amiga, mas Nadyane parou de atender as ligações e a responder mensagens, o que deixou os parentes preocupados.
O corpo de Nadyane só foi encontrado um dia depois, por uma mulher que passava na área de mata.
Agredida uma semana antes
Uma semana antes da morte, Nadyane foi agredida por uma mulher na frente da loja onde trabalhava, na Praia do Morro, em Guarapari.
A briga foi registrada por uma câmera de videomonitoramento. Segundo a família, na sexta-feira (29), Nadyane registrou um boletim de ocorrência relatando que estava sendo ameaçada de morte.
Familiares contaram à reportagem que Nadyane estava se relacionando com um homem casado, e em uma mensagem para uma amiga, a grávida atribuiu as ameaças a esposa desse homem.
“Ela se envolveu com um homem casado e a esposa acabou descobrindo. A gente sabe que ela se envolveu em uma briga e que depois ela passou a receber muita ameaça. Falava que ia arrancar os dentes dela e que ia matar ela e jogar na vala, que foi como o corpo foi encontrado: com os dentes quebrados e jogado na vala”, explicou o familiar.
A família de Nadyane cobra justiça.
“Entrego na mão de Deus. Que a justiça seja feita e que não falhe. Que pague o que fizeram, tanto quem fez, como que mandou também”, desabafou o parente.
Investigações
A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari. Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido detido.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde passará pelo processo de necropsia. Posteriormente, será liberado para os familiares.
Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações.
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Fonte: G1