Familiares e amigos da operadora de caixa Nathália Ribeiro de Oliveira Luciano, de 34 anos, realizaram um protesto, neste domingo (21), na frente da Padaria Lamego, antiga Padaria Verão Vermelho, no Engenho da Rainha, Zona Norte do Rio, após a mulher morrer depois de sofrer uma descarga elétrica na mesa de buffet do estabelecimento.
De acordo com a família, o gerente do local encobriu a morte como se fosse um mal súbito e fez com que a loja continuasse funcionando, mesmo com a vítima já em óbito.
Nathália morreu na tarde de sexta-feira (19) após ir à padaria, localizada na Estrada Adhebar Bebiano, junto com amigas de trabalho para almoçar. No dia, Beatriz Luciano, prima da vítima, contou que, ao chegar na mesa do buffet, a mulher tomou um choque e caiu no chão já sem vida.
A familiar ressaltou que o gerente do local pediu que os funcionários limpassem o sangue da sua prima para que o estabelecimento voltasse a funcionar normalmente.
“Ao se servir, ela recebeu uma descarga elétrica, caiu na mesma hora e veio a óbito. O estabelecimento continuou funcionando normalmente mesmo com ela caída.
Temos vídeos que mostram uma funcionária verificando o pulso dela e a funcionária dizendo, que a Nathália não tinha mais pulsação e que ela não estava conseguindo achar.
Após ela ser retirada de lá, a ordem do gerente foi que limpasse o sangue dela que ficou no chão da padaria e o funcionamento continuou normalmente pelo resto do dia.
Eles estão postando e estão alegando para todos os outros clientes que continuam frequentando lá que eles não tem nenhuma responsabilidade pelo acontecimento, que a causa foi morte súbita, porém não foi. “A minha prima já saiu de lá sem vida”, contou.”
Sentimentos aos familiares
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