Uma tragédia abalou o Jardim Belém, zona leste de São Paulo, quando um agente penitenciário de 41 anos tirou a vida da esposa, de 38 anos, antes de cometer suicídio em seu apartamento.
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Segundo informações da Polícia Civil, um dos filhos do agente afirmou que seu pai o procurou momentos antes do incidente, revelando a intenção de se suicidar devido a uma falsa acusação de estupro feita por um familiar. O filho, inicialmente incrédulo, recebeu um vídeo de despedida do pai. Preocupado, dirigiu-se ao apartamento e solicitou a intervenção da Polícia Militar.
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Ao entrar no local, os policiais encontraram os corpos da vítima, que teria sido asfixiada pelo marido, e do agente penitenciário, que aparentemente cometeu suicídio com um tiro na cabeça.
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A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou que o agente, identificado como Júlio César Calado, ingressou no serviço público em 2021 e estava lotado na Penitenciária II Desembargador Adriano Marrey de Guarulhos desde novembro de 2022. Não havia registros de processos disciplinares ou tratamento psicológico relacionados a ele.
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Os policiais militares foram acionados por volta das 6h30, encontrando os corpos de Tânia Lucia Pimentel Calado e Júlio César Calado no apartamento do casal.
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A possibilidade de um pacto de morte está sendo investigada pela Polícia Civil, sugerida por uma testemunha que afirma que a mulher teria ingerido medicamentos na tentativa de se suicidar, mas o marido a teria asfixiado quando ela não obteve sucesso.
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O caso foi registrado como homicídio e suicídio no 24º DP (Ponte Rasa), e a investigação está sob responsabilidade do 62º DP (Ermelino Matarazzo).
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A SAP expressou solidariedade à família enlutada e afirmou colaborar integralmente com as investigações em curso.
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Fonte: Tanabi Notícias