Lula conversou por telefone com prefeitos e garantiu apoio do governo federal às cidades afetadas pelas fortes chuvas
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ir até o Rio de Janeiro após as tempestades que atingiram o estado no último fim de semana e deixaram 11 mortos.
“Por onde anda o Lula, braço do [prefeito do Rio de Janeiro] Eduardo Paes [PSD], para ajudar o Rio de Janeiro nestas enchentes causadas pelas chuvas das últimas horas?”, questionou Bolsonaro em publicação nos stories do Instagram nesse domingo (14). “Ah, ele está viajando pelo mundo com o seu par, assim como ocorrido no Rio Grande do Sul.”
Em setembro do ano passado, o estado da região Sul foi atingido por um ciclone que deixou dezenas de mortos e uma onda de destruição. À época, Lula estava na Índia para o encontro do G20 e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), foi até o local acompanhado de ministros.
Nesse domingo, Lula está em Brasília e conversou com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), por telefone e com o prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos (Republicanos). O petista afirmou que as cidades receberão apoio do governo federal para diminuir os impactos das chuvas.
Ainda ontem, subiu para 11 o número de pessoas que morreram após as tempestades atingirem o Rio de Janeiro e a região metropolitana entre a noite de sábado (13) e a manhã deste domingo, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
As mortes confirmadas são de:
- Um homem vítima de desabamento provocado por um deslizamento de terra, em Ricardo de Albuquerque;
- Uma mulher possivelmente vítima de afogamento, em Acari;
- Uma mulher vítima de soterramento, em Costa Barros;
- Uma mulher resgatada sem vida em um rio, em Nova Iguaçu;
- Um homem vítima de afogamento, também em Nova Iguaçu;
- Um homem com sinais de afogamento, em Comendador Soares;
- Um homem vítima de descarga elétrica, em São João de Meriti;
- Um homem vítima de afogamento, também em São João de Meriti;
- Um homem em Belford Roxo;
- Dois homens vítimas de descarga elétrica, em Duque de Caxias.
Ruas ficaram alagadas, trens e metrôs tiveram problemas de funcionamento e o Hospital Ronaldo Gazolla ficou sem energia.
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