o indivíduo foi preso duas vezes por violência doméstica contra a companheira em Garça.
O relacionamento entre o “homem”, de 32 anos, e Bruna Martins Ribeiro Rocha, 35, era conturbado. Foram pelo menos dois episódios de ameaças com faca sofridas pela vítima em 2023. O ápice da violência aconteceu na noite de segunda-feira, quando Bruna e sua mãe, Zélia Maria Martins dos Santos, de 64 anos, foram mortas com golpes de faca na Vila Williams, em Garça.
O primeiro registro policial entre o casal ocorreu em março do ano passado. Pereira teria agredido a esposa usando uma faca. Ele teria riscado os braços da vítima e foi preso em flagrante por violência doméstica. Segundo a Polícia Civil, o homem teria sido liberado no dia seguinte durante a audiência de custódia.
A Justiça concedeu medidas protetivas para Bruna, que impediam a aproximação do autor, mas em junho do mesmo ano, ele teria retornado para a casa, novamente armado com uma faca, ameaçando a mulher. Pereira foi preso mais uma vez e liberado em seguida em audiência de custódia.
Após um período afastado, o casal teria reatado o relacionamento ainda em 2023. O novo desentendimento entre o casal, contudo, terminou em tragédia.
Mãe e filha serão sepultadas nesta quarta-feira (10), às 9h30, no Cemitério Municipal de Garça.
CRIME
A Polícia Militar prendeu o indivíduo por matar a mulher e a sogra, por volta das 23h, na rua Fausto Floriano de Toledo. Segundo a polícia, a mãe do acusado mora ao lado da casa das vítimas e acionou os policiais. Quando a Polícia Militar (PM) chegou, as duas mulheres já estavam mortas.
Após o duplo feminicídio, o homem fugiu com o carro da sogra. Conforme a PM, as vítimas estavam caídas no chão da copa da residência. Bruna estava sem roupas e segurava uma faca com a lâmina na palma da mão. Ao lado estava o corpo da mãe dela.
Quando a polícia ainda estava no local do crime, recebeu a informação de que o autor tinha sido capturado, pois durante a fuga capotou o carro em uma estrada de terra que dá acesso ao bairro Adrianita.
Segundo a Polícia Civil, o autor se manteve calado e disse que não se lembrava direito do que havia ocorrido. O indivíduo foi encaminhado até a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde permaneceu à disposição da Justiça.
Siga a nossa página => Chavantes Notícia