Postagens mencionavam a contratação de um assassino de aluguel
A Polícia Federal está investigando três perfis nas redes sociais por conta de ameaças direcionadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) . As postagens referiam-se a um “rifle de precisão” e discutiam a coleta de verba para a contratação de um suposto mercenário. Além disso, o autor das publicações ironizou usuários que pediram ação ao ministro da Justiça, Flávio Dino.
O inquérito da PF teve início após a determinação do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.
“Estou encaminhando hoje à Polícia Federal determinação para que apure ameaça feita ao presidente Lula nas redes sociais fazendo alusão a ‘rifle de precisão’ e ‘vaquinha para tal’. As redes sociais não são e não serão um terreno de incentivo a crimes contra as autoridades”, escreveu Cappelli no X, antigo Twitter.
Esta não é a primeira vez que o ex-presidente Lula é alvo de ameaças virtuais. No passado, um indivíduo foi preso em Roraima por fazer declarações semelhantes, sugerindo a necessidade de um ato violento durante uma visita de Lula ao estado.
Em outra ocasião, um fazendeiro foi detido no Pará pela Polícia Federal após suspeitas de um suposto plano de atentado contra o presidente durante uma de suas visitas à região.
Além das ameaças direcionadas a Lula, a esposa do presidente, Rosângela da Silva, a Janja, também recebeu ataques cibernéticos. Recentemente, sua conta em uma rede social foi hackeada, resultando em postagens ofensivas não só a ela, mas também ao presidente Lula e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Um adolescente de 17 anos admitiu ter invadido o perfil de Janja e confessou ter feito várias postagens com conteúdo ofensivo. Ele alegou ter conseguido acesso às informações de login da primeira-dama por meio de vazamentos na internet.
Além disso, a Polícia Federal realizou buscas em relação a um segundo jovem, indicando que ambos possivelmente têm associação com comunidades conhecidas como “incel” – grupos online que reúnem pessoas que se autodenominam “celibatários involuntários”.
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