Quase 50 dias sem respostas sobre o desaparecimento do menino Pedro Lucas, de 9 anos, marcam a investigação do caso em Rio Verde, no sudoeste goiano. Em uma nova fase de buscas, a Polícia Científica fez uma perícia com exames usando reagentes químicos na casa da família.
“Podemos observar que há vestígios, não podemos saber se há DNA ou não, ou se é DNA do Pedro Lucas”, explicou Breno Uchoa, perito da Polícia Cientifica.
A perícia foi feita na última segunda-feira (18). À TV Anhanguera, a polícia informou que o material coletado deve ser encaminhado para Goiânia. O delegado Adelson Candeo também acompanhou a nova fase da investigação.
“A família nunca foi afastada completamente. Quando há um local de convivência da vítima, esse trabalho é feito”, completou Adelson.
O caso do menino Pedro Lucas passou a ser investigado pela Polícia Civil como homicídio. Em reunião com as forças de segurança, o delegado Adelson Candeo levou em consideração o fato de que o menino está desaparecido há quase 50 dias dias, o maior tempo já registrado na cidade.
“É um prazo que não se tem notícias de uma criança ou de qualquer pessoa desaparecida aqui em Rio Verde que estava viva. O caso será tratado como homicídio e como prioridade, por se tratar de uma criança e de um fato grave”, explicou o delegado.
Com essa decisão, a investigação passa a considerar que o menino já está morto. O delegado também comentou que a investigação do caso Pedro Lucas será prioridade máxima da Delegacia de Rio Verde e de cidades próximas da região. Prova disso, é que todos os homicídios que chegaram até a corporação já foram solucionados, para que as equipes foquem apenas nesse inquérito.
“Quando o Pedro Lucas desapareceu, nós tínhamos várias outras urgências. Mas agora vamos focar completamente nesse trabalho para ver se temos a solução”, afirmou o delegado.
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G1 Goiás