Ex-jogador foi sequestrado no fim de semana
Sequestrado no último domingo (17) e liberado nesta segunda-feira (18), Marcelinho Carioca precisou prestar depoimento para Polícia Civil .Conhecido por ser um dos maiores ídolos do Corinthians, o ex-jogador também possui carreira política.
Em 2012, Marcelinho se lançou para o cargo de vereador por São Paulo. Ele não conseguiu se eleger porque recebeu apenas 19.729 votos. No ano seguinte, deixou o PSB e se filiou ao PT.
“Estou vindo para o maior partido da América Latina, o partido que muitos falavam que o Brasil não tinha jeito, e nós vimos a mudança desde que entrou nosso presidente Lula. Estou feliz de integrar a família PT”, chegou a discursar o ídolo do Corinthians em evento promovido pelo Partido dos Trabalhadores.
“Foi necessário um operário virar presidente para mudar a história do país. Com ele, milhões de pessoas foram para classe média. Agora, o filho do pobre pode estudar em uma universidade. Não sou puxa-saco, mas a Dilma também está fazendo uma boa administração. O Fernando Henrique Cardoso não mudou nada. O PT conseguiu dar qualidade de vida para o brasileiro”, acrescentou.
Em 2014, Marcelinho concorreu a deputado estadual, mas novamente foi derrotado. Em 2015, o ex-jogador tomou posse para deputado federal, ocupando o lugar de Márcio França (PSB-SP), que passou a ser vice-governador de São Paulo. A experiência do ‘Pé de Anjo’ durou apenas um mês, pois a legislatura 2015-2018 foi empossada em fevereiro daquele ano.
Com o crescimento do antipetismo, o ídolo do Corinthians se mudou para o PRB e novamente concorreu ao cargo de vereador, em 2016. No entanto, novamente saiu derrotado nas urnas.
Em 2018, Marcelinho foi para o Podemos e novamente lutou para ser deputado estadual. Só que o ex-jogador não venceu.
Em 2020, encontrou-se com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e tentou surfar na onda bolsonarista. Ao entregar uma camisa do Corinthians ao capitão da reserva, gerou revolta em boa parte dos torcedores.
“Fiquei extremamente feliz e lisonjeado. O encontro com o chefe da nação é para poucos. É um cara maravilhoso, um presidente humilde, que fala a sua linguagem. Não esperava tanta repercussão porque o papo foi de boteco, aquele papo que você tem quando vai tomar um vinho com alguém, essa é a simplicidade do nosso presidente”, chegou a comentar.
Marcelinho concorreu a vereador em 2020 e teve seu pior resultado, mesmo estando no PSL e defendendo Bolsonaro.
“Vou cuidar das minhas coisas particulares, das minhas empresas, voltar ao meu programa de rádio. Política, chega. Eu já falei isso outras vezes, mas nestas eleições eu nem sequer iria disputar, só fui chamado de última hora”, declarou ao perder a eleição.
Porém, em 2021, aceitou ser secretário de Esporte e Lazer de Itaquaquecetuba. Ele saiu do cargo em janeiro.
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