Ex-assessor de Bolsonaro teria detalhado a venda do relógio
O FBI enviou à Polícia Federal (PF) um e-mail com conversas entre o ex-ajudante de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, com a Precision Watches, loja que teria sido vendido o Rolex dado ao ex-presidente pelo governo da Arábia Saudita . A informação é da jornalista Bela Megale.
A troca de mensagens aponta que Cid teria pedido para fazer o pagamento em espécie, mas, por se tratar de uma compra acima de US$ 10 mil, teria de assinar um documento.
Cid teria, portanto, indicado o nome do advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, para realizar a transação.
A versão do FBI contraria o que disse a defesa de Wassef. Em agosto, o advogado declarou que sua viagem para os Estados Unidos não teve participação de Cid.
Wassef mostrou um recibo de recompra no valor de US$ 49 mil. O Rolex foi vendido ilegalmente nos Estados Unidos pelo ex-ajudante Mauro Cid. Como se tratava de um presente de Estado, não poderia ser comercializado.
A PF também encontrou mensagens de Cid com “Chase Leonard”, mesmo nome registrado no recibo do relógio adquirido por Wassef.
Cid disse em delação premiada que Bolsonaro mandou vender as joias por conta dos gastos com condenações judiciais, multas de motociatas, mudança do Palácio do Alvorada e transporte de seu acervo de presentes.
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