Ministro disse confiar em sua equipe e afirmou que demissões desmoralizariam a pasta
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), negou que demitirá os secretários da pasta que realizaram audiências com Luciene Farias Barbosa, esposa de ‘Tio Patinhas’, um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas.
“Os secretários que receberam [Luciene] praticaram algum ato ilegal? Na terça-feira (14), o senador Flávio Bolsonaro acionou a Procuradoria-Geral da República contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, pedindo que o ministro seja afastado da pasta.
“Obviamente é um desespero político de quem está insatisfeito com o combate ao crime organizado que nós estamos fazendo”, afirmou Dino.
Luciene Farias Barbosa esteve com o secretário de Assuntos Legislativo do Ministério da Justiça, Elias Vaz, em duas ocasiões. Na segunda ocasião, no dia 2 de maio, o encontro contou também com a presença de Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Dino conta com respaldo no governo
Na quarta-feira (15), o presidente Lula (PT) foi às redes sociais defender o ministro da Justiça e Segurança Pública em meio à crise instalada na pasta. Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira”, disse o chefe de Estado.
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, que também sofre pressão por ter permitido o custeio de uma viagem de Luciane Barbosa Farias, para uma reunião da pasta, também saiu em defesa de Dino.
Em sua publicação, Almeida classificou as revelações sobre Luciane como “ataques difamatórios claramente coordenados” feitos com o intuito de “fabricar escândalos” no governo.
“Há também por trás disso a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos”.
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