O Senado aprovou em dois turnos a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária.
Como o projeto sofreu modificações no Senado, ele precisa passar por nova avaliação da Câmara dos Deputados.
Somente depois de aprovada mais uma vez na Câmara dos Deputados é que a reforma se torna lei. Por ser uma PEC, não é necessária a sanção presidencial.
O foco principal da reforma são os impostos sobre o consumo. De acordo com o texto, eles passam dos cinco atuais (PIS, Cofins e IPI federais, ICMS estadual e ISS municipal) para dois IVAS (Imposto sobre Valor Agregado): um federal e outro destinado a estados e municípios.
Os tributos passariam a ser cobrados no destino, onde os produtos e serviços são consumidos, e deixariam de ser cumulativos. Haveria, porém, uma transição de 50 anos para a mudança dos sistemas.