O dólar encerrou a segunda-feira descolado do cenário externo, em ligeira baixa frente ao real. Investidores mostraram otimismo com a tramitação da reforma tributária, após o governo acelerar o encontro com líderes aliados no Senado para garantir que o texto passe ainda nesta semana na Casa.
Também pesou a favor do real a declaração do presidente da Câmara, Arthur Lira, em evento do BTG, amenizando o risco fiscal: “Haddad disse para mim que continuará perseguindo a meta zero (no ano que vem)”.
Lá fora, o dólar apontava para cima frente aos pares, acompanhando a recuperação nos juros dos Treasuries após o forte tombo de sexta-feira, enquanto o mercado aguarda por novas falas de Jerome Powell, ao longo desta semana. Será a primeira manifestação do presidente do Fed desde o payroll mais fraco de sexta-feira, que pode sacramentar o fim do ciclo de aperto monetário nos EUA.
Além disso, a libra perdia terreno em relação ao dólar, após o economista-chefe do BoE, Huw Pill, afirmar que “é prematuro falar sobre cortar juro em 2023, mas podemos reconsiderar em meados de 2024”.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,17%, a R$ 4,8879, após oscilar entre R$ 4,8849 e R$ 4,9117. Às 17h02, o dólar futuro para dezembro registrava baixa de 0,26%, a R$ 4,9025.
Lá fora, o índice DXY subia 0,18%, para 105,207 pontos. O euro caía 0,09%, a US$ 1,0722. E a libra perdia 0,22%, para US$ 1,2350.
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/11/2023 | 4,9725 | 4,973 | -1,357% | -0,0684 |
03/11/2023 | 4,8958 | 4,8963 | -1,542% | -0,0767 |
06/11/2023 | 4,8874 | 4,8879 | -0,172% | -0,0084 |
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