Ministro Flávio Dino não enxerga o STF como uma “premiação”
O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), reafirmou seu desejo de continuar à frente da pasta em vez de buscar uma indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), conforme reportado por aliados.
Dino alega que sua prioridade é solucionar os desafios de segurança pública no país, tornando-se uma figura popular e eficaz no cenário nacional.
Em declarações feitas internamente, Dino enfatizou que considera a segurança pública como um dos maiores problemas enfrentados pelo Brasil, e acredita que, ao contribuir para sua melhoria, pode se posicionar como um candidato à presidência da República no futuro.
Ele expressa seu desejo de concorrer à presidência após o término do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seja em 2026 ou em 2030, caso o petista seja reeleito.
Esta posição de Flávio Dino não é uma novidade, uma vez que em julho ele já havia manifestado semelhante intenção, como revelou o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
O ministro enfatiza sua capacidade de se comunicar eficazmente com a população sobre questões de segurança pública e revela seu apreço por atuar como agente político.
No entanto, Dino deixa claro que se considera um político de grupo e que, caso seja indicado para o STF, não recusará o pedido de Lula.
Embora tenha mencionado anteriormente que, se assumisse uma posição no Supremo, não retornaria à política, ele já indicou que não tem intenção de permanecer na Corte até atingir a idade de 75 anos, sinalizando a possibilidade de uma aposentadoria antecipada e um eventual retorno à política.
A notícia da possível saída de Flávio Dino do ministério da Justiça e Segurança Pública tem gerado preocupações no PT.
O PT defende a divisão das responsabilidades na pasta, com a Justiça entregue a Jorge Messias ou a algum profissional técnico, enquanto a Segurança Pública ficaria sob responsabilidade de um membro do próprio partido.
Por: ig.com