A Criança está com o Conselho Tutelar. Nicolas Areias Gaspar havia sido visto pela última vez na Grande Florianópolis, no dia 30 de abril. Ele estava com um casal que não teve a identidade divulgada.
O menino Nicolas Areias Gaspar, de 2 anos, que era considerado desaparecido em Santa Catarina, foi encontrado ontem, segunda-feira ( dentro de um veículo na cidade de São Paulo (SP), de acordo com a Polícia Militar de Santa Catarina. A criança está com o Conselho Tutelar paulista.
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, um veículo suspeito passou a ser rastreado nesta segunda-feira.
Além da criança, havia um casal no veículo, que não teve a identidade divulgada. O delegado Manoel Galeno, de Santa Catarina, informou que os dois foram detidos e aguardam depoimento. Eles devem ser ouvidos na manhã desta terça.
Segundo o g1 apurou, a polícia estava monitorando o casal. Quando a mulher saiu de casa e entrou no carro onde estava o homem, os agentes passaram a acompanhá-la até a abordagem.
Quando foi abordada, a mulher apresentou um documento e disse que era a Certidão de Nascimento da criança. Ela também falou que a mãe de Nicolas o teria doado e que os dois estariam indo ao Fórum para regularizar a situação.
O artigo 242 do Código Penal descreve como crime o ato de registrar o filho de outra pessoa como próprio. A pena prevista é de 2 a 6 anos de reclusão.
A PM informou que os trâmites necessários para que o menino retorne para Santa Catarina estão sendo realizados em conjunto com a Polícia Civil. A viagem para buscar a criança deve acontecer na terça-feira (9). Não foi informado se a família da criança virá buscá-la. A mãe de Nicolas está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O g1 não obteve informações sobre o motivo da internação.
Segundo a Polícia Civil, o menino havia sido visto pela última vez com a mãe em 30 de abril.
O desaparecimento havia sido informado pela avó e tios maternos do menino em um boletim de ocorrência na quinta-feira (4), informou a delegada da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso da Capital (DPCami) de São José.
Por: G1