Uma pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está entre as vítimas do ataque a escolas na cidade de Aracruz, no Espírito Santo, ocorrido na última sexta-feira (25/11). Flávia Amboss Merçon Leonardo, de 38 anos, trabalhava na Escola Estadual Primo Bitti, a primeira a ser atacada. A informação foi confirmada por meio de uma nota de pesar publicada pelo Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG (Gesta-UFMG), na noite desse sábado (27/11). Na publicação o grupo afirmou que Flávia participou do programa nos últimos cinco anos pesquisando sobre as comunidades afetadas pelo desastre da mineradora Samarco, em novembro de 2015.
“Foram anos de dedicação à pesquisa, da graduação ao doutorado, que, para além de refletir o desejo de saber, constituiu um compromisso político e ético de Flávia para com os pescadores artesanais e a vida dos afetados pela lama de Fundão na vila de Regência Augusta, no litoral do Espírito Santo”, escreveu os integrantes do Gesta-UFMG.
DISPAROS
Na sexta-feira (25/11), duas escolas do distrito de Coqueiral, localizado a 22 quilômetros do centro de Aracruz (ES) foram atacadas por um adolescente, de 16 anos. Professores e alunos das instituições Escola Estadual Primo Bitti e o Centro Educacional Praia de Coqueiral, que é particular, foram surpreendidos pelo atirador.
Além de Flávia, uma adolescente de 12 anos, e outras duas professoras ( Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, de 48, e Cybelle Passos Bezerra, de 45) morreram.
A ação do adolescente de 16 anos suspeito de cometer os crimes teve início por volta das 9h30 e começou pela Escola Estadual Primo Bitti, onde ele arrombou o cadeado de um dos acessos e fez disparos na sala dos professores.
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Por: Clara Mariz/ msn.com