Chavantes Notícia 
As Assembleias Gerais realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários de Ipaussu e os Trabalhadores da CBA- Companhia Brasileira de Alumínio (Votorantim Energia), nos dias 03 e 05 de março do corrente ano, deliberaram por GRANDE MAIORIA pela REJEIÇÃO da contraproposta apresentada pela Empresa com relação ao ACT 2017/2018, entendem os trabalhadores que a proposta está muito a quem daquilo que pleiteiam, e reivindicam o segue:
- Reajuste Salarial de 2,7% para todos os trabalhadores, sem teto limite:
- Aumento Real de 1%:
- Vale Alimentação no valor de R$ 800,00, lembrando que o valor hoje praticado pela CBA é de R$ 407,00, sendo o menor dentre todas as Empresas do setor elétrico da região, que pagam o benefício alimentação no valor que varia de R$ 831,67 á R$ 1.291,25:
- Transporte dos Operadores: Manter o formato existente em outubro de 2017, e que fora excluído unilateralmente pela Empresa em 14/11/17, sem mesmo sequer discutir com a representação dos trabalhadores, lembrando que esses empregados praticam escala de revezamento de 6 horas diárias, nó seguinte formato: 1ª jornada das 18h00 as 00h00, 2ª das 12h00 ás 18h00, 3ª das 06h00 ás 12h00 e 4ª e último das 0:00 ás 06:00, e deveriam ter um intervalo de 12 horas de descanso entre uma jornada e outra, ocorre que por conta das mudanças impostas pela CBA os mesmos foram obrigados a passar a dirigir veículos da Empresa, reduzindo assim o período de descanso e infringindo as práticas de Saúde e Segurança dos trabalhadores, colocando desta forma a vida dos mesmos em risco.
Vale ressaltar que desde a inauguração das Usinas de Ourinhos e Piraju, a CBA sempre manteve contrato com em presas terceirizadas para efetuarem o transporte de todos os trabalhadores, inclusive, os operadores, pegando-os e/ou deixando-os próximo a residência dos mesmos, uma vez que as Usinas ficam localizadas na área rural, numa distância de aproximadamente 15 quilômetros do centro das cidades, e pior, não existe transporte público para os referidos locais de trabalho.
- Manter o transporte dos trabalha- dores do horário comerciai {manutenção e administrativo) da Usina de Pirajú no formato atuai e aplicar nos mesmos moldes para os demais empregados da Usina de Ourinhos;
- Pagar o adicional de periculosidade de 30% para todos os trabalhadores das Usinas Piraju e Ourinhos, inclusive, da área administrativa, tendo em vista que o acesso e a proximidade como a área de trabalho os submetem a exposição dos mesmos aos agentes nocivos á saúde; • Efetuar o pagamento da periculosidade sobre falta justificada e férias, com indenização do período já auferido, conforme compromisso assumido anteriormente;
- Manter o Plano Médico Unimed e Benefícios Alimentação para todos os trabalhadores afastados, seja qual for o motivo e durante todo o afastamento;
- Incluir no Acordo Coletivo de Trabalho, todas as normas e regulamentos anteriores que são praticados pela Empresa. Lembro que esse item é um pleito antigo da categoria e que vem sendo postergado pela CBA;
- Manutenção das demais cláusulas do Acordo Coletivo, bem como, normas e regulamentos anteriores. Tendo em vista, a morosidade no processo de negociação, os trabalhadores deliberaram por conceder um prazo até o dia 12 de março, como data limite para que a CBA Companhia Brasileira de Alumínio reabra as negociações e atenda os pleitos dos seus Trabalhadores, caso isso não aconteça a partir da Zero Hora do dia 19 de março de 2018, toda a categoria entrará em GREVE GERAL.
Há de se ressaltar que a expectativa dos trabalhadores quando se aproxima a data base é negociar aumento de salários e melhorias nos benefícios, no entanto, o que estamos presenciando é a tentativa de retirada de direitos com limite de teto para reajuste salarial. O Sindicato tem consciência de que todo o empenho, dedicação, compromisso e profissionalismo dos Trabalhadores serão reconhecidos pela CBA, mantemo-nos plenamente abertos ao diálogo e aguardamos uma breve manifestação desta empresa.
Fonte: Chavantes Notícia.
