O aumento do número de casos de Febre Amarela no Estado de São Paulo tem preocupado a população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu recentemente todo o território paulista como área de risco da doença e medidas preventivas são necessárias.
O médico infectologista da Santa Casa de Ourinhos, Luís Augusto Mazzetto, esclareceu as principais dúvidas sobre a Febre Amarela.
Como é a transmissão da doença?
A Febre Amarela tem dois ciclos, o silvestre, que é transmitido pelos mosquitos do gênero Haemagogus ou Sabethes e o urbano, que é transmitido pelos mosquitos do gênero AEDES.
Quais os principais sintomas?
Febre, dor de cabeça, dores no corpo, dores articulares, vômitos, icterícia e sangramentos.
Qual é a melhor forma de prevenir a Febre Amarela?
É por meio da vacina, que é altamente eficaz e que com uma dose a pessoa já fica protegida.
A imunização é gratuita?
A imunização é gratuita, fornecida pelo Estado e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde e quase todas as pessoas podem tomar. Alguns casos devem ser avaliados pelo médico, por ser uma vacina de vírus vivo.
Existem pessoas que não podem tomar a vacina?
Existe uma lista de condições que precisam ser avaliadas antes de receber a vacina. Não devem tomar a vacina crianças menores de 9 meses de idade, gestantes, pessoas que usam medicamentos imunosupressores, que tomam corticoides em doses altas e também os que foram transplantados. Além disso, todas as pessoas com mais de 65 anos devem passar por uma avaliação médica antes de tomar a vacina.
Quem já tomou a vacina precisa repetir a imunização?
Antes preconizava-se que a vacina tinha que ser repetida a cada 10 anos, mas vários estudos comprovados apontam que uma dose já é eficaz, lembrando que essa dose eficaz é a chamada DOSE PLENA (padrão), que é a dose que usamos até hoje.
Contudo, A PARTIR DE FEVEREIRO, o Ministério da Saúde estabeleceu a chamada vacina fracionada, então quem tomar essa dose fracionada vai ter que repetir a vacina daqui a 8 ou 10 anos.
Fonte: Chavantes Notícia.