Concessionária das usinas promoverá solturas de lambaris e curimbatás, nos dias 14 e 15
Ao longo desta semana, a Duke Energy está soltando 520 mil peixes juvenis das espécies lambari e curimbatá em cinco reservatórios de hidrelétricas sob a sua concessão no Rio Paranapanema. As represas de Jurumirim e Chavantes receberão lotes de 80 mil peixes, cada, das duas espécies que são nativas do Paranapanema e importantes para a cultura da pesca local. As solturas serão nos dias 14 e 15, respectivamente, no Balneário de Paranapanema (SP) e camping municipal de Ipaussu (SP).
“Os locais de soltura são selecionados por oferecerem boas condições de alimentação e abrigo para os peixes que, a partir desses pontos, vão se dispersando pelos reservatórios”, explica o biólogo Norberto Vianna, coordenador do Programa de Manejo Pesqueiro da concessionária.
De acordo com Vianna, os reservatórios de Canoas II, no dia 12, e Salto Grande, no dia 13, receberam lotes de 140 mil peixes cada. A programação se encerra nesta sexta, dia 16, no reservatório da hidrelétrica Taquaruçu, que receberá 80 mil lambaris e curimbatás. “Concluídas essas ações, a Duke Energy atingirá sua meta anual de 1,5 milhão de peixes soltos na Bacia do Paranapanema”, destaca Vianna.
Desde que o repovoamento foi iniciado pela companhia, em 1999, mais de 25 milhões de novos peixes foram colocados no Paranapanema, contribuindo para a reposição do estoque pesqueiro e manutenção da biodiversidade na região. Além das espécies citadas, o programa trabalha também: pacu-guaçu, piracanjuba, piapara, piava-três-pintas e dourado.
Os peixes são reproduzidos na Estação de Hidrobiologia e Aquicultura de Salto Grande. Para desenvolver o programa pesqueiro, a Duke Energy conta com parceiros como Unesp (Universidade Estadual Paulista), UEL (Universidade Estadual de Londrina) e USP (Universidade de São Paulo).
Educação ambiental
Moradores podem acompanhar as solturas nos reservatórios. Para o público presente, um profissional analista de Meio Ambiente da Duke Energy explica o processo de reprodução dos peixes em cativeiro e a importância do repovoamento para o Paranapanema. Depois, os participantes assistem a colocação dos peixes no Paranapanema. Vianna ressalta que, juntamente com o repovoamento do rio, o programa tem esse intuito de promover educação ambiental. “Por isso a participação da comunidade é muito importante”, comenta.
Fonte: Chavantes Notícia