Moradores do Distrito de Irapé, já cansados pela espera do término de suas casas próprias, se reuniram com o Prefeito Osmar Antunes e o Gerente de Obras do CDHU Marcio Gaban para por fim neste assunto.
Na manhã desta quarta-feira, 02/12/2015, por volta das 11h00min. Foi realizada uma reunião entre representantes da Prefeitura Municipal de Chavantes, representante da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e dos contemplados desta companhia do Distrito de Irapé.
O assunto em questão foi sobre a demora na entrega das 66 residências que estão sendo construídas por esta companhia no Distrito de Irapé, segundo o mutuário Roberto Cesar Gomes Soares, a demora pela conclusão da obra é devido a falta de pagamento por parte da empresa contratada com os seus funcionários, e assim fez uma proposta aos responsáveis citados acima, sobre a liberação das residências da maneira que se encontram para cada contemplado conclui as obras restantes. O Secretário de Planejamento José Ricardo Barbosa, indagou o mutuário Roberto se eles precisam dos materiais para terminarem as casas, Roberto disse que não precisaria de material, apenas da casa para terminarem, segundo Roberto, todos os mutuários concordam em fazer dessa maneira. O Engenheiro Marcio Gaban disse que o jurídico do CDHU é responsável pela liberação dessa maneira em questão, mas vai indagar o jurídico sobre essa possibilidade.
Marcio Gaban perguntou se a prefeitura pode fazer contratação direta dos pedreiros, o Prefeito Osmar Antunes respondeu que vai consultar o jurídico da prefeitura para informar posteriormente.
“Pode ser que a prefeitura vai procurar uma maneira de contratar os pedreiros, com processo seletivo e também será preciso rescindir o contrato da empresa ”
Osmar Antunes levantou a hipótese da empresa contratada continuar com a obra, com os mutuários trabalhando para ela como pedreiros para “acelerar” o andamento da mesma. Mas como não ouve nenhum representante da empresa contratada presente, a mesma será informada de tudo que foi discutido para que ela possa tomar uma decisão.
O vice-prefeito Gerson Godoy perguntou o advogado Araí, se não há possibilidade de contratar a mão-de-obra diretamente, exemplo: dez pessoas com CNPJ para o mesmo objetivo. O Advogado Araí respondeu que o tribunal de contas não aceita essa maneira de contratação, porque seria um fracionamento de licitação. Levantou-se também a possibilidade de uma nova contratação direta, caso haja uma nova empresa interessada.
No entanto será tomada uma decisão no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a partir desta data, com o prazo de termino da obra em 3 (três) meses após a liberação da ordem de serviço.
E assim os contemplados aceitaram o prazo proposto.
Esperamos que o assunto em questão seja resolvido o mais breve possível para amenizar o transtorno de todos os envolvidos.
Fonte: Chavantes Notícia