Sem acordo eletricitários da CPFL entram em GREVE…
Motivos:
Esta greve de 24 horas é contra a intransigência da empresa CPFL Santa Cruz, que se nega a
atender a pauta dos trabalhadores. Os Trabalhadores se propuseram a dividir o risco com a empresa,
e receber a PLR proporcional as metas atingidas, mas a empresa não quer dar nada aos trabalhadores.
Trabalhadores concordam em receber menos. Mas não aceitam deixar de ganhar a PLR.
Trabalhadores eletricitários de Pirajú, Avaré, Santa Cruz do Rio Pardo, Ourinhos e região,
decidiram em assembleia geral rejeitar a contra proposta da Participação nos Lucros e Resultados –
PLR 2015, apresentada pela CPFL – Santa Cruz, e entrarão em greve por 24 horas, no próximo dia 31.
As assembleias gerais realizadas nos dias 17, 18 e 19 de agosto, deliberaram por maioria
esmagadora pela rejeição da contraproposta apresentada pela Empresa e reivindicam a
proporcionalidade no atingimento das metas, mudando dos atuais 90 por cento para 70 por cento,
vejam bem, os trabalhadores concordam em receber menos, mas, não aceitamos perder a PLR, diz
Paladino.
Segundo o Sindicato, com esse novo critério, a empresa irá desembolsar um valor menor do
que os antes previstos valores, estes que podem gerar uma economia para a Empresa de mais de R$
240.000,00.
André Paladino afirma ainda que “é importante salientar, que com essa nova metodologia não
existirá prejuízo financeiro para CPFL, muito pelo contrário, quanto menor o percent ual do
atingimento das metas, menos dinheiro irá sair dos cofres da Empresa”.
Com a definição de greve, os trabalhadores da CPFL Santa Cruz também definiram que a data
limite para que a CPFL Santa Cruz reabra as negociações e atenda as reivindicações será até o dia 26
de agosto de 2015. Caso isso não aconteça a partir da zero hora do dia 31 de agosto toda a categoria
entrará em GREVE.
O Sindicato dos Eletricitários de Ipaussu, Ourinhos e região, veem na paralisação de 24 horas
uma forma de sensibilizar e ao mesmo tempo pressionar a CPFL para que ela melhore sua proposta de
PLR. “se os trabalhadores abaixarem a cabeça e aceitarem a proposta da empresa, estarão
permitindo um rebaixamento nas expectativas de negociação da PLR em todos os anos futuros,
inclusive no acordo coletivo que é o próximo passo do sindicato”, afirma Paladino.
Atendimento
O Sindicato afirma que durante a paralisação será mantida a prestação dos serviços
indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
André Paladino
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Fonte: Chavantes Notícia