Dieta Master cleanse, do tipo sanguíneo, dukan, da papinha, estão entre as opções que os famosos escolhem para emagrecer
Os famosos se destacam por seus belos corpos. Porém, para conquistar a boa forma, às vezes eles utilizam métodos arriscados para a saúde e que podem não proporcionar a real perda de peso. “Dietas da moda não funcionam. Técnicas que prometem fazer milagres em tempo recorde não são adequadas. Elas até podem promover algum emagrecimento, mas como ninguém consegue manter a monotonia alimentar, é claro que a pessoa engorda novamente”, diz a nutricionista Keli Coutinho.
Reeducar os seus hábitos alimentares e praticar exercícios ainda é a única maneira de perder peso de forma saudável. “Aumentando o consumo de frutas, legumes, verduras e integrais e diminuindo o consumo de alimentos industrializados, ricos em gorduras ruins, sódio e açúcar são maneiras de se conseguir perder e manter o peso”, afirma Coutinho.
Entenda por que as dietas Master cleanse, do tipo sanguíneo, da papinha de bebê, da lancheira, da proteína ou dukan, do vegano temporário, do vinagre e sem glúten não funcionam. Algumas delas ainda podem causar problemas sérios de saúde.
Dieta Master cleanse
O que é: A dieta Master cleanse consiste em ingerir por dez dias somente chás laxantes, água com sal marinho e uma mistura de limão siciliano ou comum, nunca o galego, xarope de bordo, pimenta caiena e água.
Quem fez: a atriz Demi Moore, o ator Ashton Kutcher e a cantora Beyoncé Knolwes. Por que é um problema: A lista de problemas para a saúde que esta dieta pode causar é extensa. “Este método é uma loucura. Há o risco de desnutrição devido a pouquíssima ingestão de alimentos, e inflamação no intestino, por causa dos chás laxantes”, alerta o nutrólogo Roberto Navarro.
A dieta é pobre em nutrientes e calorias, por isso pode levar a dores de cabeça, dificuldade de concentração, tonturas e anemia, entre outros sintomas. Até mesmo o coração pode ser prejudicado nesta dieta. “Por ser somente líquida, existe a possibilidade da pessoa perder potássio e magnésio, minerais importantes para o ritmo do coração, o que pode levar a arritmia cardíaca”, conta Navarro.
Além disso, os riscos do efeito sanfona são altos. “Afinal, não houve uma reeducação alimentar, o paciente não aprendeu a escolher os alimentos que pode e deve comer”, diz a nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, especializada em nutrição clínica.
Este efeito sanfona pode ser ainda pior. Alguns dias após uma restrição tão extrema, o corpo não queima apenas gorduras, mas também músculos. Quando o indivíduo volta para a dieta comum, o corpo quer retornar ao peso perdido, mas só recupera a gordura e então a pessoa fica mais flácida.
Fonte: Minha Vida www.minhavida.com.br